Cidades

Hospital de Maricá terá tomógrafo mais avançado do Estado do Rio

Aparelho deve chegar em Maricá na primeira semana de maio. Foto: Marcos Fabrício/Ascom Maricá

Com previsão de inauguração para os próximos dias, o Hospital Municipal Dr. Ernesto Che Guevara, no km 22,5 da RJ-106, será um dos dois únicos centros equipados com um tomógrafo de alta complexidade em todo o estado do Rio. Segundo a Secretaria de Saúde, o aparelho deve chegar até a primeira semana de maio e, com isso, o hospital público torna-se o único com tal tecnologia.

O hospital, que possui uma capacidade total de 137 leitos, inicialmente funcionará com 70 leitos de Unidade de Terapia Intensiva (UTI). Estrategicamente neste primeiro momento a unidade de Saúde receberá somente pacientes com o Covid-19 encaminhados pelos polos de atendimento do Centro (este já em funcionamento e atendendo 50 pessoas em média por dia), Itaipuaçu e Ponta Negra.

"O hospital está pronto, estão sendo finalizados alguns detalhes operacionais para o recebimento dos seus equipamentos e em breve, além desses 150 leitos, receberemos os respiradores, os monitores, entre outros equipamentos", afirmou Simone Costa.

A quantidade de leitos recebidos é maior que a capacidade anunciada do hospital porque é necessário ter uma reserva técnica. A qualidade dos materiais foi destacada pela secretária.

"Esse tipo de leito hospitalar não é um simples leito. Esse é um equipamento totalmente ajustado para as necessidades do paciente e que será utilizado tanto na enfermaria como na UTI, inclusive é bom destacar que temos desse leito também para pacientes obesos", destacou Simone.

Além da chegada dos novos equipamentos Simone Costa anunciou que até a primeira semana de maio, Maricá também deve receber o tomógrafo de alta complexidade, que fará do município uma referência em exames de imagem no estado.

"Normalmente os hospitais possuem Tomógrafos de oito ou 16 canais, mas o nosso tem 64 canais que podem ser convertidos para 128 canais", explica a secretária.

A tradução disso é o fato de este modelo permitir uma capacidade de identificação de imagens menores e com mais nitidez.

"Se posteriormente precisarmos formalizar uma vontade do município em fazer do hospital municipal uma unidade coronariana, para fazer cateterismo, cirurgias cardíacas, esse tomógrafo pode fazer a parte cardíaca e pode ser usado para o exame específico do coração, ou seja, teremos em Maricá um tomógrafo que nenhum hospital público do estado possui", frisou a secretária.

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